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domingo, 17 de outubro de 2010

FILME: UM AMOR PARA RECORDAR

Um Amor para Recordarficha técnica:

  • título original: A Walk to Remember
  • gênero: Romance
  • duração: 01 hs 40 min
  • ano de lançamento: 2002
  • estúdio: DiNovi Pictures / Warner Bros. / Gaylord Films / Pandora Cinema
  • distribuidora: Warner Bros. / Europa Filmes
  • direção: Adam Shankman
  • roteiro: Karen Janszen, baseado em livro de Nicholas Sparks
  • produção: Denise Di Novi e Hunt Lowry
  • música: Mervyn Warren
  • fotografia: Julio Macat
  • direção de arte: Linwood Taylor
  • figurino: Douglas Hall
  • edição: Emma E. Hickox
  • efeitos especiais: Custom Film Effects

imagens

Um Amor para Recordar
Um Amor para Recordar
Um Amor para Recordar

sinopse:

Um Amor para RecordarEm plenos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é encarregado de participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz de tudo para escapar de seu assédio.
 Um Amor para RecordarUm Amor para RecordarUm Amor para Recordar 

Assisti este filme com meus alunos, após conversarmos sobre a forma com que estão acontecendo os relacionamentos entre os adolescentes. Me refiro àqueles que envolvem intimidade. Concluímos que muitos adolescentes fazem aquilo que o "grupo" solicita. Raras vezes conseguem impor e manter sua vontade. Querem ser aceitos...
O filme mostra estes conflitos abordando a questão do bulling e uma história emocionante de amor verdadeiro.

Vale conferir! Recomendo.

domingo, 10 de outubro de 2010

VISÃO SOBRE O ADOLESCENTE DE HOJE


"Ao abordar um assunto tão polêmico quanto o da sexualidade na adolescência considero imprescindível que se definam os principais conceitos. Portanto, o primeiro passo é definir o termo sexualidade:

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS):
“A sexualidade é um aspecto central do bem estar humano, do começo ao fim da vida, envolvendo sexo, identidade de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade  e reprodução.”
Fonte:ufrj.br


Aqui, vale ressaltar o tema associado ao bem estar do Ser Humano, já que
a OMS o utiliza como um dos quatro indicadores de qualidade de vida. Os
outros três parâmetros são a manutenção da vida profissional, a convivência
familiar e o acesso ao lazer.


Outro enfoque nos é trazido por Vitiello, que define:


“A sexualidade, entendida a partir de um enfoque amplo e abrangente, manifesta-se em todas as fases da vida de um ser humano,tendo na genitalidade (coito) apenas um de seus aspectos, talvez nem mesmo o mais importante. A sexualidade permeia todas as manifestações humanas.”


Se assim é, tenho que modificar o título desta palestra para “O despertar da genitalidade na adolescência”. Pois ao nascermos já somos seres sexuais, assim vivemos e assim morremos.


Outra questão que merece considerações iniciais é esta figura estranha, quase um extraterrestre, o nosso foco de atenção: o Adolescente.

Os adolescentes brasileiros, indivíduos entre a faixa etária de 10 a 19 anos, compreendem 35.287.282 pessoas, algo em torno e 20% da população, segundo dados do último censo do IBGE em 2000.
Por definição, adolescente é o indivíduo que se encontra em fase peculiar de transição biopsicossocial, período este caracterizado por transformações biológicas em busca de uma definição de seu papel social, determinado pelos padrões culturais do meio, segundo o Seminário Latino-americano sobre Saúde do Adolescente. É nesta fase peculiar de transição, desencadeada biologicamente pelo início da liberação de hormônios sexuais no eixo hipotálamo-hipofisário16 A SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA NO NOVO MILÊNIO gonadal, que se traduz psicologicamente por um súbito interesse sexual genital. Há uma explosão de desejos, anseios, medos, inseguranças com a abertura de novos horizontes.

Mas como este ser é comumente visto em nossa sociedade?

Analisemos este pequeno trecho abaixo e, vejamos como vêem o nosso objeto de estudo:
“O jovem é um ser desrespeitoso para com os mais velhos, não lhes dá a devida atenção e não os ouve adequadamente, não aceita suas ponderações e sente-se cheio de verdade, força e sabedoria.  Considera tudo o que é mais antigo de que ele obsoleto, arcaico ou puramente velho, ao passo que tudo seu é novo, criativo, inédito e seguramente dará certo, funcionará a contento e resolverá tudo. Essa praga só pensa em sexo, diversão e contestação. Tenha sérias dúvidas sobre como irá evoluir a sociedade, nas mãos desses jovens,que se consideram o umbigo do mundo.”

Sem dúvida alguma, esta não é a minha visão do ser adolescente, mas vocês devem concordar que este é um discurso muito freqüente, principalmente daqueles que não convivem ou trabalham com ele.

Pois bem, este texto é um documento sumério, em escrita cuneiforme, do século XXVIII a.C.. Isto mesmo, desde sempre, o adolescente é discriminado, visto quase como uma escória da sociedade. Como educadores sexuais, precisamos manter muito cuidado com os discursos repressivos e manipuladores, capazes de nos induzir a acreditar que atualmente, os jovens são mais promíscuos e estão iniciando a vida sexual cada vez mais cedo. Costumo refletir sobre este tema, fazendo primeiro
uma pergunta à platéia: “Com quantos anos, a sua avó se casou ou teve o primeiro filho?”. Freqüentemente, a maioria fala de casamentos, hoje, considerados precoces, aos 14/15 anos. Mas, é fato que no início do século passado, antes das Grandes Guerras, uma jovem de dezesseis anos que não estivesse casada era considerada solteirona. Um outro exemplo é o de Julieta de Capuleto, que conheceu Romeu de Montéquio 15 dias antes de completar quatorze anos. Como Shakespeare escrevia teatro de costumes, isto reforça a idéia de que, naquela época, bastava a menina ter sua menarca e já estava disponível para o casamento. E este é um dos principais pontos de mudança dos objetivos ideais da mulher do início do século para a atual adolescente. De maneira geral, é consenso que ela deve estudar, estudar e estudar. Queremos que a nossa menina se capacite para entrar no mercado de trabalho, tenha estabilidade financeira e independência econômica, para depois pensar em casamento e filhos. Nada contra esta meta. O que não podemos esquecer é que até lá, é direito destes jovens exercerem a sua genitalidade, plena e livremente."

Observando no que se refere ao contexto histórico, o palestrante tem total razão. Mas quanto a exercer sua genitalidade, plena e livremente, precisamos discutir a respeito de liberdade sem precaução. Muitos são os riscos. Precisamos orientar nossos jovens.


FALAR SOBRE SEXUALIDADE NEM SEMPRE É FÁCIL





 Falar de sexualidade com os pais, é muitas vezes difícil e embaraçoso para os adolescentes, é por esta razão que, a educação sexual nas escolas e a informação adequada disponível na comunidade, exercem um papel tão importante. Mas para que a comunicação com o adolescente possa ocorrer, tanto em casa como no meio escolar, deve ser proporcionado um ambiente de compreensão ou empatia, de genuinidade e de aceitação e respeito pelo adolescente e suas dúvidas, sem fazer julgamentos de valor sobre as mesmas.
 Os pais e os professores também podem ter dificuldades em falar sobre a sexualidade em geral ou sobre algum tema em particular. Para evitar que isto interfira ou dificulte o diálogo, é necessário que se repeite as caracteristicas de cada um. Mas é importante que todo o adolescente encontre na família ou na escola alguém com experiência suficiente para orientá-lo com responsabilidade.
CONFIE EM SEUS PAIS E PROFESSORES. NÃO CONVERSE APENAS COM SEUS COLEGAS. COMPARE AS INFORMAÇÕES QUE VOCÊ RECEBE. MUITAS VEZES É NECESSÁRIO CONVERSAR MAIS SOBRE UM DETERMINADO ASSUNTO, PARA TER A CERTEZA DE ESTAR AGINDO DA MELHOR FORMA PARA SEU BEM-ESTAR.

fonte: Google imagens